Globalmente, mais de um bilhão de pessoas vivem em assentamentos superlotados com moradias inadequadas, e o número deve chegar a 1,6 bilhão até 2030.
“É necessário agir agora para fornecer às famílias de baixa renda e populações vulneráveis habitação a preços acessíveis com segurança de propriedade e fácil acesso a água, saneamento, transporte e outros serviços básicos”, destacou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
“O acesso a água potável e saneamento, juntamente com o distanciamento social, são as principais respostas à pandemia. Ainda assim, nas favelas tem sido difícil implementar essas medidas ”, disse o Sr. Guterres.
“Isso significa um risco maior de infecção, não apenas nas favelas, mas em cidades inteiras, muitas das quais são em grande parte atendidas por trabalhadores do setor informal de baixa renda que vivem em assentamentos informais”, disse ele.
Para atender a essa demanda, mais de 96.000 unidades habitacionais precisarão ser concluídas todos os dias – e devem fazer parte da transição verde, disse o Secretário-Geral, pedindo maiores parcerias, políticas favoráveis aos pobres e regulamentações necessárias para melhorar a habitação em cidades.
“No Dia Mundial da Habitação, nesta Década de Ação crucial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, peço mais esforços para promover parcerias, políticas em favor dos pobres, e regulamentos necessários para melhorar a habitação nas cidades”, completou o chefe da ONU.
Fonte: ONU Brasil
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