Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial

O dia de combate à discriminação racial precisa ser exercitada no cotidiano por todos que acreditam numa sociedade mais justa, sem preconceitos e igualitária.

No último dia 03 de Julho comemoramos o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. Essa data foi escolhida por celebrar a aprovação no Congresso Nacional da Lei nº 1.390, proposta pelo deputado Afonso Arinos, em 1951.

Esta foi a primeira lei contra o racismo no Brasil e constituiu como infração penal a discriminação racial, por raça ou cor da pele. E, a partir da Constituição Federal de 1888, o racismo passou a ser considerada como crime inafiançável.

Art. 5, XLII- a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

Foto: Fernando Bellon/TV TEM

Apesar deste avanço na legislação, infelizmente, o racismo ainda é presente na sociedade brasileira, embora exista diversas iniciativas empreendidas por vários segmentos da sociedade no combate à esta prática que desrespeita os Direitos Humanos.

Essa violação se mostra ainda mais presente nesses tempos de pandemia do COVID-19 que vivenciamos na conjuntura atual brasileira.


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Para comemorar e destacar a esta importância desta data, o CRESS/PR conversou com quatro assistentes sociais que reforçam essa luta no seu cotidiano.

Assistentes sociais contra o racismo na sociedade:

As Assistentes Sociais registram a importância do enfrentamento ao racismo e garantia de direitos à população usuária do Serviço Social.

Gilza defende a presença de profissionais indígenas nos territórios, apesar das dificuldades do mercado de trabalho. “Eu sou da Terra de São Gerônimo, e penso que como profissional poderia contribuir muito para a minha comunidade”.

Tatiana defende a conscientização para a categoria não reproduzir práticas racistas: “Pessoas usuárias vêm de uma situação de injustiça social. Se faz necessário combater o racismo no acolhimento, na escuta, e traçar estratégias”.

Alexsandra ressalta o acolhimento: “precisamos abrir esses espaços de atenção para a população negra, de reconhecimento de seu valor”.

Juliana mostra a importância da reflexão com a população usuária, negra e não negra, do enfrentamento ao racismo: “Busco fazer reflexão do racismo estrutural em que vivemos e do combate a possíveis condutas racistas”.

Para ler a matéria completa do CRESS/PR Clique aqui: Dia Nacional de Combate a Discriminação Racial: Assistentes Sociais na luta antirracista

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