Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas

O dia 7 de abril é o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas. A data foi instituída em 2016, por meio da Lei nº 13.277.

O bullying, também chamado de intimidação sistemática, é “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”, (Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).

O combate ao bullying e à violência na escola exige um esforço coletivo, e o assistente social escolar assume um papel fundamental nesse processo.

Através de sua atuação crítica e proativa, este profissional pode colaborar como um agente , capaz de contribuir para a construção de um ambiente educacional mais seguro, acolhedor e inclusivo para todos.

Compreendendo as Raízes do Problema:

O bullying e a violência na escola não são apenas atos individuais, mas sim reflexos de problemas sociais mais amplos, como a desigualdade social, a falta de diálogo e o preconceito.

O assistente social, com sua formação específica é capaz de identificar os determinantes sociais que influenciam essas práticas, como a pobreza, a exclusão social, a falta de acesso à educação de qualidade, entre outros.

Lista de ações estratégias para a prevenção e o enfrentamento que podem ser desenvolvidas pelo assistente social:

1. Ações Preventivas:

• Elaboração de políticas públicas: Participação na criação de políticas públicas que promovam a cultura da paz e o respeito à diversidade no ambiente escolar.
• Palestras e workshops: Realização de palestras e workshops para conscientizar alunos, professores e pais sobre os perigos do bullying e da violência, além de apresentar formas de prevenção e combate.
• Estimular a criação de canais de denúncia: Implementação de canais seguros e eficazes para que alunos, professores e funcionários possam denunciar casos de bullying e violência.
• Promoção da inclusão: Desenvolvimento de ações que promovam a inclusão social e o respeito à diversidade, combatendo o preconceito e a discriminação.
• Fortalecimento da comunicação: Incentivo à comunicação assertiva e ao diálogo entre alunos, professores e pais, criando um ambiente de confiança e respeito mútuo.

2. Intervenção em Casos Concretos:

• Acompanhamento individualizado: Atendimento individualizado às vítimas de bullying e violência, com foco na promoção da autoestima, do autocuidado e da superação dos traumas.
• Orientação familiar: Orientação e apoio às famílias dos alunos envolvidos em casos de bullying e violência, visando a compreensão da situação e a construção de estratégias para lidar com o problema.
• Articulação com a rede de apoio: Articulação com a rede de apoio institucional, como psicólogos, pedagogos, serviços de saúde e outros profissionais, para garantir um atendimento integral às vítimas e seus familiares.
• Mediação de conflitos: Mediação de conflitos entre alunos, professores e pais, buscando soluções pacíficas e construtivas para os problemas.
• Acompanhamento do processo educativo: Acompanhamento do processo educativo dos alunos envolvidos em casos de bullying e violência, com foco na prevenção de reincidências.

Contribuição para a Transformação Social:

O assistente social escolar, através de sua atuação abrangente e especializada, contribui significativamente para a construção de um ambiente escolar mais seguro, acolhedor e inclusivo.

Desta maneira, ao trabalhar na prevenção e no enfrentamento do bullying e da violência, este profissional contribui para a promoção da saúde mental e o bem-estar de todos os membros da comunidade escolar, garantindo um espaço de aprendizagem mais positivo e eficaz para todos.

Fortalecendo a Rede de Proteção:

O trabalho do assistente social escolar se complementa com a atuação de outros profissionais da educação, como professores, pedagogos, psicólogos e orientadores educacionais.

Desta forma, a construção de uma rede de proteção coesa e eficiente é fundamental para garantir o sucesso das ações de combate ao bullying e à violência na escola.

Engajamento da Comunidade:

A comunidade escolar também tem um papel fundamental na luta contra o bullying e a violência.

Assim, a participação ativa de pais, responsáveis e membros da comunidade em ações de conscientização, prevenção e combate é essencial para a construção de um ambiente escolar mais seguro e acolhedor.