O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, é uma data fundamental para refletir sobre a inclusão, o enfrentamento ao capacitismo e a garantia de direitos para pessoas com deficiência.
Para as assistentes sociais brasileiras, esse dia é um marco na reafirmação do compromisso ético e profissional com a justiça social e o combate a qualquer forma de discriminação.
A Luta Anticapacitista e o Serviço Social Brasileiro
Historicamente, o Serviço Social no Brasil tem atuado como um agente de transformação social, promovendo ações que combatem o preconceito e buscam assegurar direitos às populações vulnerabilizadas.
No campo da luta anticapacitista, essa trajetória é ainda mais significativa, pois enfrenta desafios como a falta de acessibilidade, o preconceito estrutural e a exclusão social que afetam milhões de brasileiros com deficiência.
Recentemente, o Conjunto CFESS-CRESS tem reforçado seu papel nesse contexto ao criar e fortalecer os Comitês Anticapacitistas, espaços de debate e construção coletiva para assistentes sociais com e sem deficiência.
Esses comitês têm o objetivo de dialogar sobre os desafios enfrentados por essa população e propor ações concretas para ampliar a inserção e os direitos das pessoas com deficiência.
A Importância da Data para as Assistentes Sociais
O 3 de dezembro não é apenas um momento de conscientização, mas também um chamado à ação para as assistentes sociais.
Essa data reforça a necessidade de um olhar crítico sobre as práticas profissionais, com ênfase na inclusão e no combate ao capacitismo, em especial nos seguintes aspectos:
- Garantia de Direitos:
As assistentes sociais desempenham papel crucial na orientação e defesa dos direitos das pessoas com deficiência, tanto no acesso a políticas públicas como no enfrentamento às barreiras impostas pela sociedade. - Educação para a Inclusão:
A data também é uma oportunidade para promover rodas de conversa, campanhas educativas e ações intersetoriais que desconstruam preconceitos e fortaleçam a inclusão. - Participação Ativa nos Comitês Anticapacitistas:
A atuação nesses espaços permite que as assistentes sociais contribuam diretamente na formulação de estratégias de luta contra o capacitismo, incluindo a organização de eventos como o Seminário Nacional Serviço Social e a Luta Anticapacitista, previsto para abril de 2025, em Recife.
O Papel dos Comitês Anticapacitistas
Os Comitês Anticapacitistas, já implantados pelo CFESS e em alguns CRESS, têm promovido discussões fundamentais.
Na reunião realizada em 29 de novembro, os comitês compartilharam dados sobre as ações locais, definiram prioridades e avançaram na organização do Seminário Nacional.
Esses encontros fortalecem a articulação entre os Conselhos e a categoria, promovendo maior efetividade nas ações.
Compromisso Ético e o Futuro da Luta
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência nos lembra que o combate ao capacitismo é uma responsabilidade coletiva, especialmente para assistentes sociais que atuam na linha de frente da defesa dos direitos humanos.
O compromisso ético da profissão exige o enfrentamento ativo às desigualdades e a promoção de uma sociedade mais inclusiva e justa.
A luta anticapacitista é contínua, e o 3 de dezembro é uma data que simboliza tanto os desafios quanto as conquistas dessa trajetória.
Para as assistentes sociais, esse é um momento de reafirmar seu papel como agentes de transformação, construindo pontes para uma sociedade que respeite e valorize a diversidade.
Acesse o site do CFESS ter acesso a maiores informações sobre a ação do Conselho nesta luta.
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